Um dos mais insistentes comportamentos do Ser Humano é o de criar razões para comparação com seu semelhante.
Apesar do já batido discurso de que cada Ser é único, que cada um tem a sua história, jeito de ser, genética, enfim nada parece convencer que a comparação entre seus pares mais prejudica do que ajuda.
Pais comparam filhos, irmãos se comparam entre si, professores comparam alunos, empresas usam a comparação como medida de sucesso e poucos são os que fazem uma autoanálise para comparar a si mesmo em momentos diferentes da sua vida.
Não que a comparação tenha um lado só maléfico, claro que não!
Mas uma vez executada sem critérios e pelo simples bel-prazer de se comparar ela pode criar dois tipos de situações que ser não for bem administrada pode sim causar sérios danos a sua carreira.
A comparação desmedida pode levar a estado de inveja que controla a sua vida.
Nesse post vamos discutir:
- Poder da comparação: invejada ou invejosa?
- Vitimite, eu?
- Santa arrogância!
- Depois das doenças a cura!
Poder da comparação: invejada ou invejosa?
Muitas se acham invejados e que são admirados no meio em que vivem. Mas, duvido e muito, que alguém em sã consciência se declare invejoso.
A inveja mata! Em demasia pode levar a depressão e a depressão a morte, não da sua existência no planeta em si, mas da morte da sua humildade, vontade de aprender, do seu caráter e tantas outras qualidades.
A inveja é se concentrar no outro.
No que o outro tem, no que ele é, uma sensação de que tudo aconteceu de forma fácil, fecho os olhos para os desafios e as dores do outro e me concentro no quanto ele ou ela “nasceu com o bumbum virado para a lua”.
A inveja cega e reduz a sua vontade de vencer por mérito próprio.
Ela destrói seus sonhos e todas as adversidades da vida parecem que só acontecem com você.
A inveja traz o vírus da Vitimite.
Vitimite, eu?
Vítima de tudo a pessoa em questão se acha incapaz de reagir já que tudo e todos estão contra ela.
A inveja afasta as boas pessoas, os bons presságios e quem deseja ter na sua equipe uma pessoa que só fala mal dos outros e que não enxerga nada de bom em nada?
Tudo é uma grande conspiração!
Afinal, o que tanto te falta para você invejar o outro?
Concentre-se em si mesmo, suas conquistas e foque o que é importante para a sua autorrealização.
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Santa arrogância!
O poder da comparação em excesso leva a arrogância.
Ao me permitir comparar com o outro ou eu o invejo ou eu o desprezo.
Esse desprezo pelo outro traz a arrogância como seu ingrediente principal.
Afinal, ao me comparar posso vir a acreditar que sou muito melhor do que o meu semelhante e uma vez melhor não há o que aprender com ele ou ela.
A arrogância diz que sou muito melhor do que os outros. Uma vez o centro do mundo não preciso mais servir, mas sim ser servido.
Preciso de salas maiores, equipamentos melhores, tudo o que a minha arrogância diz que eu mereço. Nada menos do que o melhor!
O arrogante não gosta de ensinar, ele gosta é de se mostrar.
Suas conquistas era só questão de tempo perante uma enormidade de talento e sorte que esse Ser trouxe ao vir ao mundo.
O excesso de arrogância leva ao isolamento, falta de capacidade de aprender e desejo de ficar na zona de conforto. Lugar melhor do que lá, não existe!
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Depois das doenças a cura!
O poder da comparação deve ser usado sempre consigo!
Como estou hoje em relação a x tempos atrás?
Sou feliz agora?
A melhor comparação é consigo mesmo, é mais justa e benéfica.
O maior responsável pela sua vida é você! Suas escolhas são o que há de mais íntimo e decisivo para o seu sucesso.
Portanto, muito, mas muito cuidado com o sentimento de fracasso.
Afinal, o que é fracasso? O que é sucesso?
Essa percepção e aceitação só dependem de você. Seja seu maior amigo e não o seu maior inimigo!
Sucesso não deve estar relacionado aos bens materiais ou a sua conta bancária.
O seu grau de exigência deve ser de acordo com a sua realidade, competência e conhecimentos que você tem.
Por fim fica a velha e boa dica: pratique o autoconhecimento e conheça os seus limites.
Perceba a sua evolução como Ser Humano, a evolução dos seus papéis: papel de pai, mãe, profissional, filho, marido, esposa ou o seu papel na sua comunidade, entre tantos outros.
Use o poder da comparação para o seu crescimento e para o seu bem-estar.
Fora isso, comparar por comparar é só bobagem.
Paulo Araújo é palestrante de vendas e fundador da Clientar CRM.
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O Poder da Comparação