Você sabe o que significa ser uma pequena empresa competitiva no mercado?
Provavelmente sim: é um desafio diário.
Conquistar uma fatia de um mercado concorrido – e manter esse posto – requer uma série de habilidades técnicas e emocionais.
Dentro desse raciocínio, muitos empreendedores iniciantes podem acreditar que apenas as grandes empresas vencem esse jogo.
Mas não é bem assim. Aliás, prova disso são aquelas empresas que surgiram em garagens e conseguiram conquistar o mercado aos poucos, tornando-se até mesmo líderes do segmento em que atuam.
Ou seja: dá para sua pequena empresa crescer e se tornar competitiva no mercado local, regional, nacional e por aí vai.
Hoje vamos estruturar as bases para que isso ocorra.
Falaremos sobre 5 pontos básicos para você “arrumar a casa” antes de sair dominando o mundo.
Um resumo dos pontos que você lerá no post:
- Atenção e cuidado na seleção e contratação de cada membro da equipe.
- Criação de um propósito dentro da organização.
- Criação de um excepcional ambiente de trabalho.
- Treinamento constante da equipe.
- Utilização de ferramentas de gestão.
Vamos a eles?
Ponto 1: atenção e cuidado na seleção e contratação de cada membro da equipe
Uma pequena empresa competitiva precisa contratar uma boa equipe de trabalho, mesmo que a estrutura seja enxuta.
Nesse caso, nem sempre será possível contar com especialistas seniores em todos os setores, pois isso requer altos custos de contratação.
Você pode começar investindo na seleção de talentos que sejam promissores – ou seja, que dominem os requisitos técnicos mínimos exigidos e também possuem qualificação quanto ao comportamento.
O resto fica por conta do treinamento para o desenvolvimento profissional da sua equipe, que, aliás, é o nosso 4º ponto do post.
Uma boa equipe, portanto:
- domina os requisitos técnicos mínimos para desempenhar as funções;
- é proativa e sempre procura aprender e se desenvolver mais;
- conhece os valores da empresa e as metas que precisa atingir;
- sabe se comunicar bem com a diretoria e com os colegas de trabalho.
Saiba mais: 4 indicadores para avaliar o desempenho da equipe de vendas.
Ponto 2: criação de um propósito dentro da organização
Você e sua equipe sabem para que estão trabalhando?
Não estamos falando de obter lucro, mas, sim, de propósito – o que motiva todo mundo a arregaçar as mangas para tornar a pequena empresa competitiva.
Vamos a um exemplo básico:
A empresa vende cosméticos. Qual é o propósito desses cosméticos? Aí está a chave.
Batom, base, sombra, pó compacto, rímel, creme hidratante… Eles são produtos que geram (e até resgatam) beleza, autoestima, bem-estar, alegria.
Eles deixam a pele bonita e reforçam o que a mulher tem de mais belo em sua aparência.
Agora ficou mais fácil definir o propósito de uma empresa assim, não é mesmo?
Aliás, fica mais fácil também para se construir boas estratégias de publicidade e marketing.
Esse pequeno exercício pode ser feito em todos os segmentos de mercado.
Feito isso, reforce o propósito em todo o seu time.
Ficará muito mais fácil construir argumentos de venda, atingir em cheio as necessidades/desejos do público e se destacar no mercado.
Ponto 3: criação de um excepcional ambiente de trabalho para ter uma pequena empresa competitiva
Nunca foi tão importante criar uma comunidade dentro do ambiente de trabalho para tornar a pequena empresa competitiva. Afinal, a geração Y e Z já está aí no mercado.
Não estamos falando de investir em mesas de sinuca, cervejas às sextas-feiras e pijama como uniforme. Mas, sim, em criar um ambiente de trabalho leve.
É claro que isso passa por mudanças na própria estrutura da empresa.
Vale a pena investir na disposição das mesas de trabalho, na limpeza, na organização e na compra de bons equipamentos.
Mas também estamos falando de investir em inteligência emocional no ambiente corporativo.
Um ambiente que estimule um convívio saudável, mesmo com metas competitivas. Construir um senso de comunidade em todos.
Nesse caso, um primeiro passo é você investir em uma boa política de feedback, na delegação de tarefas e em pesquisas de clima organizacional para avaliar esses aspectos e fazer as mudanças necessárias.
Ponto 4: Treinamento constante da equipe
Uma pequena empresa competitiva é aquela que investe em treinamento constante da equipe – e da liderança.
O treino motiva, ensina, permite que se erre na teoria para acertar na hora da prática.
E levando em consideração que o comportamento do consumidor tem mudado mais rapidamente junto com o avanço da tecnologia, o treinamento é obrigatório para quem quer se destacar da concorrência.
Na prática, é preciso preparar a liderança e a equipe com treinamentos técnicos e com treinamentos voltados ao desenvolvimento humano – como, por exemplo, aprender a lidar com pessoas, inteligência emocional, persistência, resiliência, etc.
Saiba mais: o que é e como definir a Persona ideal do seu pequeno negócio competitivo.
Ponto 5: utilizar ferramentas de gestão é fundamental para deixar uma pequena empresa competitiva no mercado
Por fim, não dá para deixar de falar sobre o uso da tecnologia.
Ela é fundamental para tornar uma pequena empresa competitiva.
Na prática, é necessário investir em ferramentas de gestão que coletam dados e os transformem em informações relevantes e estratégicas para que as empresas tomem decisões melhores.
Por isso, vale a pena investir em softwares específicos para o seu segmento de negócio, e, de uma forma geral, também investir em um bom sistema de ERP e um bom sistema de CRM.
Nesse caso, vale a pena seguir com a leitura para compreender por que o ERP e o CRM se complementam dentro de uma pequena empresa competitiva.