A depressão e a ansiedade são consideradas males do século, mas o burnout acompanha essa tendência e surge forte como uma doença que começa a fazer parte do cotidiano de muitas pessoas.
O excesso de informação, a carga de trabalho, o stress, cobranças por resultados são alguns dos fatores que afetam o ambiente corporativo e trazem um maléfico impacto na vida pessoal e profissional de milhares de pessoas.
Longe de ser só mais um termo da moda corporativa, o burnout se instala como algo perigoso e que deve ser evitado.
Neste post vamos falar sobre:
- O que é o burnout?
- Quais os sintomas do pré burnout
- Perigos desse mal
- Estratégias para evitar o burnout
O que é o burnout?
Também conhecido como síndrome de burnout, é uma condição relacionada ao estresse crônico no ambiente de trabalho.
É caracterizado por exaustão física e emocional, sentimento de esgotamento, falta de energia, desmotivação, redução do desempenho profissional e aumento da distância emocional em relação ao trabalho.
Essa condição afeta negativamente o bem-estar geral da pessoa, bem como sua produtividade e relacionamentos pessoais.
As principais causas do burnout estão relacionadas a altas demandas no trabalho, falta de controle sobre o próprio trabalho, falta de apoio social e recursos para lidar com o estresse, conflitos de valores e desequilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Quais os sintomas do pré burnout
O pré-burnout, também conhecido como estágio inicial, é um estágio em que os primeiros sinais e sintomas de esgotamento começam a surgir.
Nessa fase, a pessoa ainda não desenvolveu completamente a síndrome de burnout, mas já pode apresentar alguns sintomas indicativos de que está sob estresse crônico e que precisa tomar medidas para evitar o desenvolvimento do quadro completo. Alguns dos sintomas comuns incluem:
- Fadiga persistente: sentir-se cansado e esgotado, mesmo após uma noite de sono adequada.
- Irritabilidade: tornar-se mais sensível, com tendência a ficar irritado facilmente, seja no trabalho ou em casa.
- Dificuldade de concentração: encontrar dificuldades em se concentrar nas tarefas do dia a dia e ter problemas para manter o foco.
- Desmotivação: perder o interesse nas atividades que costumavam ser agradáveis e desanimar com facilidade.
- Mudanças no padrão de sono: experimentar insônia ou problemas para adormecer e/ou acordar frequentemente durante a noite.
- Redução da produtividade: observar uma diminuição no desempenho no trabalho ou em outras áreas da vida.
- Aumento do isolamento: retrair-se socialmente, evitando interações com colegas de trabalho, amigos e familiares.
- Sentimento de desesperança: sentir-se pessimista em relação ao futuro e acreditar que as coisas nunca irão melhorar.
- Sintomas físicos: dores de cabeça frequentes, problemas digestivos, tonturas, entre outros sintomas físicos causados pelo estresse.
É essencial reconhecer esses sinais precoces do pré-burnout e agir proativamente para evitar o desenvolvimento da síndrome de burnout completa.
Implementar estratégias de autocuidado, como as citas acima, ajudam a reduzir o estresse e evitar o esgotamento profissional.
Caso os sintomas persistirem ou se intensificarem, é fundamental buscar ajuda de um profissional de saúde mental para avaliação e orientação adequada.
Perigos desse mal
É perigoso porque representa uma condição de esgotamento físico, emocional e mental resultante do estresse crônico e prolongado no ambiente de trabalho.
Essa síndrome pode ter efeitos significativos na saúde física e mental, bem como na qualidade de vida e desempenho profissional das pessoas afetadas.
Algumas razões pelas quais o burnout é perigoso incluem:
- Impacto na saúde física
O estresse crônico associado ao burnout pode levar a uma série de problemas de saúde física, como fadiga persistente, distúrbios do sono, problemas digestivos, dores de cabeça frequentes, pressão alta e enfraquecimento do sistema imunológico, tornando o indivíduo mais suscetível a doenças.
- Prejuízo na saúde mental
O burnout está fortemente ligado a problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão, pânico e outros transtornos de humor.
A exaustão emocional e o sentimento de desesperança podem levar a uma sensação de desamparo e isolamento, tornando-se um ciclo difícil de ser superado sem apoio adequado.
- Redução da produtividade e desempenho
As pessoas tendem a ter um declínio significativo no desempenho no trabalho, bem como em outras áreas da vida.
A exaustão física e emocional dificulta o cumprimento de responsabilidades e metas, prejudicando a carreira e a satisfação profissional.
- Problemas nos relacionamentos interpessoais
O esgotamento profissional pode levar ao afastamento das relações sociais, tanto no ambiente de trabalho como na vida pessoal. Isso pode levar a conflitos e isolamento, tornando ainda mais difícil lidar com a situação.
- Risco de cometer erros
A exaustão física e mental pode levar a lapsos de concentração e diminuição da atenção, o que aumenta o risco de cometer erros no trabalho e em outras atividades cotidianas.
- Aumento de acidentes e lesões
A falta de atenção e a fadiga causadas pelo burnout podem aumentar a probabilidade de acidentes e lesões no trabalho, especialmente em profissões que exigem alto grau de concentração e habilidades físicas.
- Dificuldade para se recuperar
O burnout pode ser uma condição difícil de superar, especialmente se a pessoa não buscar ajuda e não implementar mudanças significativas em sua vida e ambiente de trabalho.
Em última análise, o burnout pode ter um impacto negativo significativo na saúde geral e bem-estar da pessoa, tornando-o uma condição perigosa que deve ser levada a sério.
É fundamental reconhecer os sinais precoces e agir proativamente para evitar ou tratar, buscando apoio de profissionais de saúde mental e implementando estratégias de autocuidado adequadas.
Estratégias para evitar o burnout
Algumas estratégias para evitar esse mal incluem:
- Estabelecer limites
Defina horários específicos para o trabalho e o descanso. Evite levar tarefas do trabalho para casa e procure desconectar-se completamente após o expediente. Permita-se ter momentos de lazer e atividades que proporcionem prazer, como hobbies, exercícios físicos ou tempo de qualidade com familiares e amigos.
- Gerir o tempo
Organize suas tarefas por ordem de prioridade e crie uma lista de afazeres. Aprenda a delegar tarefas sempre que possível e evite sobrecarregar-se com um volume excessivo de trabalho.
Use técnicas de gerenciamento de tempo, como a técnica Pomodoro, para se concentrar em tarefas específicas em períodos definidos e fazer pausas regulares.
- Praticar autocompaixão
Reconheça que é humano e que todos cometem erros. Evite ser excessivamente crítico consigo mesmo. Trate-se com gentileza e respeito, assim como trataria um colega ou amigo que estivesse passando por um momento difícil. Aprenda a lidar com os erros de maneira construtiva, buscando aprender com eles, em vez de se culpar ou se punir.
- Exercício físico e alimentação saudável
Mantenha uma rotina regular de exercícios físicos, mesmo que seja apenas uma caminhada diária. O exercício ajuda a liberar endorfinas, que são neurotransmissores que contribuem para o bem-estar emocional. Além disso, procure manter uma alimentação balanceada, rica em nutrientes, para garantir energia e disposição ao longo do dia.
- Procurar apoio social
Cultive relacionamentos saudáveis e de apoio com colegas de trabalho, amigos e familiares. Compartilhe suas experiências, desafios e sentimentos com pessoas em quem confia. Isso pode fornecer uma sensação de pertencimento e reduzir o estresse ao perceber que não está enfrentando as dificuldades sozinho.
- Praticar técnicas de relaxamento
Reserve alguns minutos do dia para praticar técnicas de relaxamento, como meditação, ioga, respiração profunda ou mindfulness. Essas práticas podem ajudar a reduzir o estresse, acalmar a mente e melhorar a clareza mental.
- Reconhecer os sinais precoces
Esteja atento aos sinais de estresse e exaustão em seu corpo e mente. Isso pode incluir irritabilidade, dificuldade para dormir, problemas digestivos, dores de cabeça frequentes, cansaço excessivo, entre outros. Ao reconhecer esses sinais precoces, você pode agir proativamente para evitar que o estresse se agrave.
- Buscar ajuda profissional
Caso sinta que o estresse e a exaustão estão afetando significativamente sua saúde mental e bem-estar, não hesite em buscar ajuda de um profissional de saúde mental ou psicólogo. Terapia e aconselhamento podem ser recursos valiosos para lidar com o estresse, desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis e evitar que se instale.
Lembrando que a prevenção é essencial para garantir o bem-estar e a qualidade de vida no ambiente de trabalho e em outros aspectos da vida pessoal.
É fundamental cuidar da saúde mental e física de forma holística para evitar que o estresse excessivo se transforme em um quadro de burnout.
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