O Que É o Burnout e Como Evitar?

O que é o burnout e como evitar?

A depressão e a ansiedade são consideradas males do século, mas o burnout acompanha essa tendência e surge forte como uma doença que começa a fazer parte do cotidiano de muitas pessoas.

O excesso de informação, a carga de trabalho, o stress, cobranças por resultados são alguns dos fatores que afetam o ambiente corporativo e trazem um maléfico impacto na vida pessoal e profissional de milhares de pessoas.

Longe de ser só mais um termo da moda corporativa, o burnout se instala como algo perigoso e que deve ser evitado.

Neste post vamos falar sobre:

  • O que é o burnout?
  • Quais os sintomas do pré burnout
  • Perigos desse mal
  • Estratégias para evitar o burnout

O que é o burnout?

Também conhecido como síndrome de burnout, é uma condição relacionada ao estresse crônico no ambiente de trabalho.

É caracterizado por exaustão física e emocional, sentimento de esgotamento, falta de energia, desmotivação, redução do desempenho profissional e aumento da distância emocional em relação ao trabalho.

Essa condição afeta negativamente o bem-estar geral da pessoa, bem como sua produtividade e relacionamentos pessoais.

As principais causas do burnout estão relacionadas a altas demandas no trabalho, falta de controle sobre o próprio trabalho, falta de apoio social e recursos para lidar com o estresse, conflitos de valores e desequilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Quais os sintomas do pré burnout

O pré-burnout, também conhecido como estágio inicial, é um estágio em que os primeiros sinais e sintomas de esgotamento começam a surgir.

Nessa fase, a pessoa ainda não desenvolveu completamente a síndrome de burnout, mas já pode apresentar alguns sintomas indicativos de que está sob estresse crônico e que precisa tomar medidas para evitar o desenvolvimento do quadro completo. Alguns dos sintomas comuns incluem:

  1. Fadiga persistente: sentir-se cansado e esgotado, mesmo após uma noite de sono adequada.
  2. Irritabilidade: tornar-se mais sensível, com tendência a ficar irritado facilmente, seja no trabalho ou em casa.
  3. Dificuldade de concentração: encontrar dificuldades em se concentrar nas tarefas do dia a dia e ter problemas para manter o foco.
  4. Desmotivação: perder o interesse nas atividades que costumavam ser agradáveis e desanimar com facilidade.
  5. Mudanças no padrão de sono: experimentar insônia ou problemas para adormecer e/ou acordar frequentemente durante a noite.
  6. Redução da produtividade: observar uma diminuição no desempenho no trabalho ou em outras áreas da vida.
  7. Aumento do isolamento: retrair-se socialmente, evitando interações com colegas de trabalho, amigos e familiares.
  8. Sentimento de desesperança: sentir-se pessimista em relação ao futuro e acreditar que as coisas nunca irão melhorar.
  9. Sintomas físicos: dores de cabeça frequentes, problemas digestivos, tonturas, entre outros sintomas físicos causados pelo estresse.

É essencial reconhecer esses sinais precoces do pré-burnout e agir proativamente para evitar o desenvolvimento da síndrome de burnout completa.

Implementar estratégias de autocuidado, como as citas acima, ajudam a reduzir o estresse e evitar o esgotamento profissional.

Caso os sintomas persistirem ou se intensificarem, é fundamental buscar ajuda de um profissional de saúde mental para avaliação e orientação adequada.

Perigos desse mal

É perigoso porque representa uma condição de esgotamento físico, emocional e mental resultante do estresse crônico e prolongado no ambiente de trabalho.

Essa síndrome pode ter efeitos significativos na saúde física e mental, bem como na qualidade de vida e desempenho profissional das pessoas afetadas.

Algumas razões pelas quais o burnout é perigoso incluem:

  1. Impacto na saúde física

O estresse crônico associado ao burnout pode levar a uma série de problemas de saúde física, como fadiga persistente, distúrbios do sono, problemas digestivos, dores de cabeça frequentes, pressão alta e enfraquecimento do sistema imunológico, tornando o indivíduo mais suscetível a doenças.

  1. Prejuízo na saúde mental

O burnout está fortemente ligado a problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão, pânico e outros transtornos de humor.

A exaustão emocional e o sentimento de desesperança podem levar a uma sensação de desamparo e isolamento, tornando-se um ciclo difícil de ser superado sem apoio adequado.

  1. Redução da produtividade e desempenho

As pessoas tendem a ter um declínio significativo no desempenho no trabalho, bem como em outras áreas da vida.

A exaustão física e emocional dificulta o cumprimento de responsabilidades e metas, prejudicando a carreira e a satisfação profissional.

  1. Problemas nos relacionamentos interpessoais

O esgotamento profissional pode levar ao afastamento das relações sociais, tanto no ambiente de trabalho como na vida pessoal. Isso pode levar a conflitos e isolamento, tornando ainda mais difícil lidar com a situação.

  1. Risco de cometer erros

A exaustão física e mental pode levar a lapsos de concentração e diminuição da atenção, o que aumenta o risco de cometer erros no trabalho e em outras atividades cotidianas.

  1. Aumento de acidentes e lesões

A falta de atenção e a fadiga causadas pelo burnout podem aumentar a probabilidade de acidentes e lesões no trabalho, especialmente em profissões que exigem alto grau de concentração e habilidades físicas.

  1. Dificuldade para se recuperar

O burnout pode ser uma condição difícil de superar, especialmente se a pessoa não buscar ajuda e não implementar mudanças significativas em sua vida e ambiente de trabalho.

Em última análise, o burnout pode ter um impacto negativo significativo na saúde geral e bem-estar da pessoa, tornando-o uma condição perigosa que deve ser levada a sério.

É fundamental reconhecer os sinais precoces e agir proativamente para evitar ou tratar, buscando apoio de profissionais de saúde mental e implementando estratégias de autocuidado adequadas.

Estratégias para evitar o burnout

Algumas estratégias para evitar esse mal incluem:

  1. Estabelecer limites

Defina horários específicos para o trabalho e o descanso. Evite levar tarefas do trabalho para casa e procure desconectar-se completamente após o expediente. Permita-se ter momentos de lazer e atividades que proporcionem prazer, como hobbies, exercícios físicos ou tempo de qualidade com familiares e amigos.

  1. Gerir o tempo

Organize suas tarefas por ordem de prioridade e crie uma lista de afazeres. Aprenda a delegar tarefas sempre que possível e evite sobrecarregar-se com um volume excessivo de trabalho.

Use técnicas de gerenciamento de tempo, como a técnica Pomodoro, para se concentrar em tarefas específicas em períodos definidos e fazer pausas regulares.

  1. Praticar autocompaixão

Reconheça que é humano e que todos cometem erros. Evite ser excessivamente crítico consigo mesmo. Trate-se com gentileza e respeito, assim como trataria um colega ou amigo que estivesse passando por um momento difícil. Aprenda a lidar com os erros de maneira construtiva, buscando aprender com eles, em vez de se culpar ou se punir.

  1. Exercício físico e alimentação saudável

Mantenha uma rotina regular de exercícios físicos, mesmo que seja apenas uma caminhada diária. O exercício ajuda a liberar endorfinas, que são neurotransmissores que contribuem para o bem-estar emocional. Além disso, procure manter uma alimentação balanceada, rica em nutrientes, para garantir energia e disposição ao longo do dia.

  1. Procurar apoio social

Cultive relacionamentos saudáveis e de apoio com colegas de trabalho, amigos e familiares. Compartilhe suas experiências, desafios e sentimentos com pessoas em quem confia. Isso pode fornecer uma sensação de pertencimento e reduzir o estresse ao perceber que não está enfrentando as dificuldades sozinho.

  1. Praticar técnicas de relaxamento

Reserve alguns minutos do dia para praticar técnicas de relaxamento, como meditação, ioga, respiração profunda ou mindfulness. Essas práticas podem ajudar a reduzir o estresse, acalmar a mente e melhorar a clareza mental.

  1. Reconhecer os sinais precoces

Esteja atento aos sinais de estresse e exaustão em seu corpo e mente. Isso pode incluir irritabilidade, dificuldade para dormir, problemas digestivos, dores de cabeça frequentes, cansaço excessivo, entre outros. Ao reconhecer esses sinais precoces, você pode agir proativamente para evitar que o estresse se agrave.

  1. Buscar ajuda profissional

Caso sinta que o estresse e a exaustão estão afetando significativamente sua saúde mental e bem-estar, não hesite em buscar ajuda de um profissional de saúde mental ou psicólogo. Terapia e aconselhamento podem ser recursos valiosos para lidar com o estresse, desenvolver estratégias de enfrentamento saudáveis e evitar que se instale.

Lembrando que a prevenção é essencial para garantir o bem-estar e a qualidade de vida no ambiente de trabalho e em outros aspectos da vida pessoal.

É fundamental cuidar da saúde mental e física de forma holística para evitar que o estresse excessivo se transforme em um quadro de burnout.

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